Chá emagrece? Profissional esclarece 5 dúvidas sobre o tema

Dizer que chá emagrece é informação para lá de ultrapassada. Entenda, segundo um profissional, por que isso ainda é dito por aí

Por Ana Paula Ferreira
Atualizado em 21 out 2024, 16h43 - Publicado em 19 Maio 2023, 16h56
Entenda por que não é certo dizer que chás emagrecem
Entenda por que não é certo dizer que chás emagrecem (Lookstudio/Freepik)
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Não é de hoje que ouvimos dizer por aí que chá emagrece e que esse seria um dos grandes segredos para perder algumas medidas.

A verdade é que, além de essa ser uma informação para lá de ultrapassada, os chás merecem um reconhecimento muito maior do que serem lembrados apenas por seu efeito diurético ou termogênico em alguns casos – o que, vale lembrar, não significa emagrecimento

Feitas com a infusão de folhas, flores, frutas e raízes de plantas, essas bebidas possuem infinitos benefícios para a saúde, agindo de dentro para fora do corpo.

Para esclarecer de uma vez por todas as informações acerca da relação entre os chás e o processo de emagrecimento, Nataniel Viuniski, médico nutrólogo e membro do Conselho Consultivo da Herbalife do Brasil, esclareceu as dúvidas mais comuns sobre o tema.

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Afinal, chá emagrece?

Alguns chás são ricos em substâncias que aceleram o metabolismo temporariamente, conhecido como efeito termogênico, como chá verde, chá preto, chá de gengibre, chá de canela, entre outros.

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“Eles contribuem para acelerar de forma moderada a queima de gordura e são levemente diuréticos, portanto, auxiliam na eliminação de líquidos retidos no organismo”, explica Viuniski.

E continua: “Mas é importante destacar que o efeito sobre o peso corporal somente será obtido juntamente com uma alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos”.

Outro ponto positivo é que essas bebidas contribuem para o aumento no consumo de líquidos, apoiando na hidratação do nosso organismo.

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Como consumir o chá termogênico?

O profissional afirma que, como a maioria dos chás termogênicos apresenta cafeína em sua composição, o ideal é consumir durante o dia, até cerca de 16h, para não impactar no seu sono.

“Os intervalos entre as refeições são momentos estratégicos para inserir os chás termogênicos com o objetivo de dar uma turbinada na sua energia e disposição. Mas eles também podem ser ingeridos antes do exercício físico, contribuindo para um bom rendimento, uma vez que a cafeína pode ajudar a adiar a sensação de fadiga, mantendo o esportista em atividade por mais tempo”, explica o nutrólogo.

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Quantas vezes ao dia é recomendado tomar bebidas com cafeína?

Segundo Viuniski, há uma diferença na sensibilidade individual para a cafeína. Por esse motivo, pessoas mais sensíveis podem sentir algum desconforto com doses pequenas, enquanto outras podem ingerir maiores quantidade sem problemas.

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De maneira geral, contudo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda a ingestão de até 400 mg de cafeína por dia, sendo até 200 mg por vez.

Vale lembrar que é importante se atentar às recomendações do rótulo de cada produto e avaliar a quantidade de cafeína que cada bebida oferece por porção.

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Quais outros benefícios os chás oferecem?

Segundo o médico nutrólogo, os chás verde e preto, por exemplo, contêm flavonoides e fitonutrientes ricos em antioxidantes. Estes, por sua vez, protegem as células contra as ações danosas dos radicais livres, ajudando a combater a inflamação no corpo, melhorando algumas funções cerebrais, como a atenção e a memória, e ajudando a prevenir as doenças cardiovasculares e seus fatores de risco.

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“Outras ervas, como a camomila e a erva-doce, também possuem ação antioxidante, porém sem a cafeína, e assim ajudam a promover o relaxamento e a contribuir para um sono reparador, além de ajudar a melhorar o sistema digestivo.”

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Existe contraindicações para o consumo de chás?

Por fim, o profissional ressalta que qualquer pessoa com sensibilidade à cafeína ou restrições devido a uma condição de saúde — como gestação, amamentação ou gastrite, por exemplo —, deve ajustar sua ingestão conforme as recomendações do médico ou nutricionista que a acompanha.

Além disso, ele também relembrar que a resposta e a tolerância à cafeína podem variar de uma pessoa para outra.

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