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Comidas de festas julinas: nutricionista ensina como se alimentar melhor

Passadas as comemorações em junho, temos mais um mês pela frente com comidas de festas julinas. Veja como fazer boas escolhas na hora de comer

Por Ana Paula Ferreira
5 jul 2023, 15h18

Depois de passarmos o mês de junho inteiro curtindo celebrações com pratos e bebidas típicos, temos mais 30 dias pela frente com as comidas de festas julinas.

Não há como negar que os cardápios dessa temporada são cheios de delícias quase que irresistíveis. Contudo, precisamos lembrar também que se alimentar apenas de milho verde, cachorro quente, canjica, bolos e tantas outras opções não é muito saudável.

Pensando nisso, consultamos Ramiele Calmon, nutricionista especialista em saúde da mulher e qualidade de vida, e mestre em segurança alimentar, que listou algumas dicas importantes para você fazer escolhas melhores com as comidas de festas julinas.

Dicas para comer melhor nas festas julinas

De acordo com Ramiele, é importante ter hábitos saudáveis e uma alimentação equilibrada durante esse período, especialmente para quem está visando perda de peso.

“As pessoas devem ter atenção a essa fase, porque as festas juninas e julinas acontecem no inverno, período mais frio no qual temos uma tendência maior a comer”, ela explica.

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Além disso, um dos erros mais comuns é chegar ao evento com muita fome, o que leva, muitas vezes, ao exagero.

Por fim, os pratos típicos juninos e julinos costumam ter uma maior concentração de gorduras e carboidratos.

“O ideal, então, é nunca chegar na festa com fome, fazer a alimentação habitual e ir aos eventos só para experimentar e degustar as comidas típicas”, aconselha a nutricionista.

Comidas de festas julinas: melhores opções

A especialista explica que, apesar de serem feitos de bons alimentos, a forma de preparo dos pratos típicos faz com que eles não fiquem tão saudáveis, como é o caso do milho.

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“Nele, por exemplo, poderia ser usado o azeite no lugar da manteiga. Se a pessoa precisar reduzir um processo inflamatório, ele é a melhor indicação. Já se ela não tiver com esse problema, até pode usar a manteiga, mas em baixa quantidade”, aponta ela.

Já para os caldos, a dica é não utilizar tanta gordura saturada, ou seja, a gordura de porco, que aumenta o processo inflamatório. Nesse caso, também vale a dica do milho: substituir por azeite.

No caso da canjica, Ramiele orienta escorrer a gordura que fica nela, para não deixar tanto óleo.

“Além disso, ao invés de colocar o açúcar branco, utilize o mascavo ou de coco em menor quantidade. O açúcar de maçã também é uma boa opção, por ter o índice glicêmico mais baixo”, finaliza ela, ressaltando que quem tem intolerância à lactose ainda precisa substituir o leite de vaca pelo de castanha.

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