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Curaçao: 6 motivos para visitar essa ilha paradisíaca no Caribe

Com praias diminutas e de águas calmas, ideais para mergulho, snorkel e passeios de stand-up paddle, Curaçao é o destino ideal para suas próximas férias

Por Adriana Setti (colaboradora)
Atualizado em 30 Maio 2018, 18h41 - Publicado em 30 Maio 2018, 14h54

Menos é mais em Curaçao, pedacinho de terra entre Aruba e Bonaire, a 65 km do litoral da Venezuela. Suas praias estão pulverizadas ao longo da costa em doses homeopáticas – pequeninas e distantes do centro, são cenário perfeito para mergulhar ou desafiar sua força em uma aula de sup ioga (atabeicuracao.com). E, ainda que não faltem resorts com infraestrutura completa na parte mais povoada da ilha, eles não são a regra nesse reduto holandês, onde há desde hostels descolados até pousadinhas superexclusivas.

O país também vai na contramão de outros destinos caribenhos ao ter programas culturais interessantes, concentrados em Willemstad – “a Amsterdã dos trópicos” –, que teve seu centro histórico em estilo colonial tombado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. BF elegeu os motivos pelos quais a ilha é dushi (gíria multiúso em papiamento – um dos idiomas locais – para legal, gostoso, querido…).

1. Reúne praias perfeitas

Sabe quando você busca a foto de uma praia no Google e ele mostra uma faixa de areia quase deserta e um mar turquesa que não batem com a realidade? Acredite: em Curaçao,
 as imagens correspondem em tudo!

Banhadas por águas cristalinas (dá para avistar peixinhos entre seus pés), suas praias ainda são predominantemente selvagens, livres de complexos turísticos. Mesmo assim, há um quiosque que vende água, drinks e snacks – além de banheiro – nas três mais belas: finque guarda-sol em Port Mari, Cas Abao e Kenepa Grandi, todas no lado oeste, no trecho de 50 km de litoral entre Willemstad e Westpund. Vale cada centavo o preço cobrado para acesso às duas primeiras (em média 3 dólares de entrada por pessoa, outros 3 pelo aluguel da cadeira). A top 1, no entanto, é grátis: em Kenepa Grandi, a 40 km do centro, um cinturão verde abraça o mar mais impressionante da ilha.

2. Incentiva a prática de exercícios

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Tem jeito melhor de terminar uma sexta-feira de trabalho? Nossa equipe, que está em Curaçao preparando matérias lindas para próxima edição, foi experimentar uma aula de Power Vinyasa Yoga, com a instrutora @leduranyoga e amou! E a saudação ao sol foi com esse visual de fim de tarde… inspirador, não? #atitudeboaforma #rightnowincuracao

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Cercada por arrecifes ricos em vida marinha, Curaçao é um dos destinos mais cobiçados no Caribe pelos mergulhadores. Centros renomados como The Dive Bus e Ocean Encounters fazem batismos (a partir de US$ 110) e cursos básicos (a partir de US$ 480).

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Mas, se você prefere desbravar a superfície, lance mão do snorkel (a visibilidade é incrível e até no raso há muita vida marinha!) ou reme um pranchão de stand-up paddle da Sup Curaçao, que organiza um circuito ao redor do mangue de Spanish Waters, onde
 a água calma é ideal para iniciantes.

No fim de tarde, ataque de atleta de beach tennis nas quadras de areia de Jan Thiel, reduto de beach clubs fervidos e que concentra bons restaurantes para jantar. Embora o jeito mais fácil de vencer a distância entre as praias da ilha seja alugar um carro, vale honrar nosso espírito e contratar um tour de mountain bike da Wannabike.

3. Tem um refúgio perfeito

Klein Curaçao
(CircleEyes/Thinkstock/Getty Images)

O pecado mora ao lado e atende pelo nome de Klein (“pequena”) Curaçao. A ilhota é cercada por uma faixa de areia talquinho de quase 13 km, ideal para caminhar na companhia do mar azul néon. Leve tênis para dar uma corridinha pela passarela que serpenteia o interior da ilha, passando por uma antiga vila de pescadores, pelas ruínas de um farol e por dois navios naufragados.

Agências como a Mermaid (US$ 109) e a Bounty (US$ 108) organizam passeios de catamarã com almoço e bebidas incluídos – quem quiser também pode mergulhar com cilindro ou snorkel (pagos à parte). O programa começa cedo (prepare-se para partir antes das 7 da manhã) e demanda cerca de duas horas de barco na ida e na volta (dependendo do vento e das condições do mar, a viagem  pode ser contraindicada para quem enjoa com facilidade). Mas vale cada minuto!

4. Faz comida boa

Curaçao
(Martinelli73/Thinkstock/Getty Images)

Alma latina

O Mundo Bizarro é um dos pilares da cena de Pietermaai, o bairro da moda em Punda, que concentra gente jovem, restaurantes e bares badalados e lojinhas interessantes.
 No cardápio, tem receitas saudáveis, como atum grelhado e ceviche.

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Vista é tudo

Não deixe de conhecer o Gouverneur – e repetir a visita. Na primeira ida, reserve uma mesa na varanda, de frente para um píer de casas coloridas. Já as mesas no jardim formam o cenário ideal de um jantar a dois. Das saladas aos pratos típicos, tudo é mara!

Pé na Ásia

Uma das delícias da ilha é provar os restaurantes de pegada indonésia. Aposte no Sambal, que prepara ótimos satai (espetinhos de frango condimentados).

Na praia

O novo Koko’s 
é o lugar certo para um refresco com
o pé na areia de Jan Thiel – tem batidos naturais e chás refrescantes. Assista ao pôr do sol, bebendo um drink e petiscando nas mesinhas do vizinho Zest, que também dispõe de outra área, mais distante da praia, com um menu mais sofisticado.

Agito e comida boa

O restaurante Saint Tropez é uma ótima pedida para quem viaja com as amigas. O jantar do beach club
 é ao som de música animada e com vista para uma piscina iluminada.

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5. Tem uma cultura riquíssima

Assim como suas “irmãs” Bonaire 
e Aruba, Curaçao foi ocupada pelos espanhóis no século 15, colonizada pelos holandeses a partir do século 17 e fez parte das Antilhas Holandesas até 2010. Desde então,
 a ilha de 160 mil habitantes integra
 o Reino dos Países Baixos. A capital, Willemstad, concentra a herança arquitetônica colonial e a vida real local, imersa em um caldeirão cultural que tem influências ibéricas, africanas e até da Indonésia (que também foi colônia holandesa).

Recheado de edifícios pintados em cores vivas, o Centro Histórico foi tombado como patrimônio universal pela Unesco e guarda bons museus, como o Curaçao Museum e o Kura Hulanda. Caso queira driblar as guloseimas locais – como o keshi yena (queijo recheado com frango e especiarias) e o fuchi (polenta frita) preparados por nativas no Mercado Velho –, monte sua própria cesta de piquenique no mercado flutuante de Punda, onde barcos coloridos vindos da Venezuela descarregam frutas tropicais saborosas (só cheque antes porque nem sempre o comércio entre os dois países está ativo).

6. Oferece hospedagem em vários estilos

Curaçao
(Jared_Sislin_Photography/Thinkstock/Getty Images)

   
Três em um

Está em dúvida se deve se hospedar num charmoso bangalô ou no conforto de um apartamento moderno? O Papagayo Beach Hotel & Resort (diárias a partir de US$ 155) é um complexo à beira-mar que dispõe dos dois. Fica à beira da pequena praia de Jan Thiel, uma das mais fervidas. Pontos extras: a piscina com borda infinita e água salgada e a ótima estrutura de academia.

Pedal incluído

Instalado em um edifício colonial no distrito Pietermaai (reduto de uma boa vida noturna), em Punda, o albergue Bed and Bike (diárias a partir de US$ 25) tem quartos moderninhos, duplos e coletivos, e empresta bicicletas para os hóspedes explorarem os arredores ou mesmo pedalarem até as praias de Jan Thiel (10 km) e Mambo Beach (4 km).

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Charme tropical

Em Pietermaai, o hotel-butique Bijblauw (diárias a partir de US$ 87) tem decoração minimalista e uma loja com acessórios, roupas e peças de design irresistíveis. No restaurante de frente para o mar, peça o café da manhã “healthy and light”, com iogurte natural, coco, amêndoas e frutas.

Como chegar

A Avianca voa de São Paulo (GRU) para Curaçao com conexão em Bogotá, a partir de US$ 799.

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