Por que Serena Williams não deve ser criticada pela derrota em Wimbledon
Internautas estão criticando a tenista por ter ficado com o vice-campeonato, mas ela deve ser lembrada por muitas outras conquistas
A tenista americana Serena Williams, 36 anos, é uma das melhores do mundo e chegou à final de Wimbledon, na Inglaterra, apenas dez meses após o nascimento da primeira filha, Alexis Olympia. Ela não conseguiu o primeiro lugar e perdeu o torneio para a alemã Angelique Kerber no último sábado (14). Só que em vez de celebrar o vice-campeonato da atleta em um dos torneios mais importantes do esporte, muitos estão criticando Serena pela derrota.
Nas redes sociais, internautas destacaram a falta de ritmo de jogo e a insegurança da tenista dentro de quadra. Apesar das falhas, ela merece todo o respeito e admiração só por estar na final – pela 10ª vez, dentre as quais levou o troféu em sete oportunidades.
O 2º lugar em Wimbledon simboliza toda a superação e garra da atleta, que deixou em seu Instagram uma mensagem emocionante dizendo que este foi só o começo de seu retorno ao tênis (desde que voltou da licença-maternidade, a tenista disputou quatro torneios e subiu 150 posições no ranking mundial, impressionando o mundo inteiro). Veja por que Serena é muito mais do que a posição em que terminou o campeonato na Inglaterra.
1. Ela quase morreu no parto
Em setembro de 2017, a tenista deu à luz sua filha, mas sofreu complicações logo após o parto que só foram reveladas no começo desse ano. Serena contou à revista americana Vogue que teve que ser submetida a uma cesariana de emergência e que, em seguida, teve uma embolia pulmonar. Com coágulos no pulmão, ela sofreu crises de tosse e, em decorrência, o corte da cesárea se abriu, provocando uma hemorragia no abdômen.
Foram seis semanas de cama para se recuperar totalmente e voltar aos treinos. A atleta voltou para as quadras em dezembro de 2017, em um torneio de exibição em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
2. Já venceu Wimbledon sete vezes
Os recordes de Serena no tênis são impressionantes. Ela já ganhou 23 títulos de Grand Slams, sete deles só em Wimbledon, e pretende alcançar a marca de 25 troféus – superando o recorde da australiana Margaret Court. Mesmo com o vice-campeonato em 2018, ela voltou ao top 30 melhores tenistas do mundo, ranking em que ela pretende subir ainda mais na próxima temporada.
3. Tem fãs ilustres
A final de Wimbledon contou com presenças famosas que foram apoiar Serena, como Meghan Markle, sua amiga pessoal, Kate Middleton e Emma Watson. Nas redes sociais, a ativista Malala também parabenizou a tenista pelo desempenho. Todo mundo ficou na torcida!
4. Apoia outras mulheres
No Instagram, Serena postou uma foto falando sobre o torneio. Ela dedicou o vice-campeonato às mães do mundo inteiro. A mensagem emocionou os seguidores da tenista, que concluiu dizendo que tudo isso é apenas o começo. Leia a legenda, traduzida na íntegra:
“Essas últimas duas semanas foram incríveis. Foi também um chamado a todas as mães que estão em casa e trabalham: vocês conseguem, vocês realmente conseguem! Eu não sou melhor ou diferente de qualquer uma de vocês. O apoio de vocês significou muito para mim. Vamos continuar fazendo barulho em tudo o que fazemos. Estarei de volta (e em breve também). A estrada do US Open é a próxima! Fiquem fortes, não importa o que vier. Ah, e isso é só o começo. Amo vocês”
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5. Continua muita dedicada ao esporte
Serena está perto da idade de se aposentar, mas, até lá, ainda quer conquistar mais troféus. Seu retorno às quadras foi rápido, assim como aos grandes torneios. Enquanto treinava, ela perdeu os primeiros passos de sua filha Alexis, acontecimento que a deixou bastante abalada – mas não o suficiente para fazê-la desistir da carreira. “Na minha idade, vejo a linha de chegada, mas quando você vê a reta final, não diminui a velocidade. Você acelera”, declarou a tenista.