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Inhame: por que o alimento é aliado das mulheres

Estudos mostram que a raiz é capaz de melhorar a libido, aumentar a fertilidade e amenizar as cólicas menstruais. Isso tudo sem o risco de engordar!

Por Eliane Contreras
Atualizado em 21 out 2024, 17h29 - Publicado em 13 jul 2018, 16h07
inhame
Inhame | (Dula/Revista Saúde)
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No Norte e no Nordeste do nosso país, o inhame faz parte do cardápio diário. Por lá, esse tubérculo está presente até no café da manhã. Mas deveria ser item obrigatório na dieta de todo brasileiro, especialmente das mulheres, e em qualquer idade. Só para listar alguns benefícios: ameniza cólicas menstruais e outros sintomas da TPM, reforça as defesas do organismo e estimula a libido. O inhame ainda tem ação anti-inflamatória e, por isso, deixa o corpo menos suscetível a acumular líquido e toxinas. Isso significa tirar da frente a gordura extra acumulada na cintura.

Mais fertilidade

Não só isso. “Acredita-se que o consumo regular de inhame estimule a produção de mais de um óvulo por ciclo reprodutivo“, informam Pedro Accioly de Sá e José Lopes Filho no livro Inhame – O Nordeste Fértil (Ed. Ufal ­- Universidade Federal de Alagoas). Civilizações antigas, como os maias e os astecas, pareciam já saber disso. Eles incentivavam as mulheres a incluir o tubérculo na alimentação para que se tornassem mais férteis.

Hoje, os estudos científicos comprovam: “O poder do inhame em aumentar a fertilidade vem do fito-hormônio diosgenina, que, no organismo, auxilia na síntese de hormônios sexuais femininos”, explica a nutricionista Rosângela Augusto Pires, do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam).

Menos TPM

Mas o que mais chama atenção dos especialistas é a capacidade de o tubérculo equilibrar os níveis de progesterona. E, com isso, amenizar os sintomas da TPM (cólica, irritação, ansiedade) e da menopausa (ondas de calor, secura vaginal), além de reduzir o risco de perda óssea.

O poder anti-inflamatório do inhame também vem daí: a progesterona impede que hormônios favoráveis ao acúmulo de toxinas – e, consequentemente, à inflamação das células e do organismo em geral – entrem em ação.

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A dose certa

Quanto consumir para obter os benefícios? “Uma porção, no mínimo três vezes por semana”, recomenda Rosângela. Mas, por ser fonte de carboidrato, deve substituir o pão no café da manhã ou o arroz no almoço ou jantar. Você também pode experimentar o creme de inhame com espinafre (veja a receita aqui) – sugerido pela nutricionista.

Fique tranquila em relação à balança: “Diferentemente da batata, o inhame tem índice glicêmico baixo e, por isso, oferece um risco 50% menor de elevar o açúcar no sangue”, afirma Rosângela. Ou seja, o alimento evita picos de insulina e, consequentemente, um menor risco de engordar.

Rico em betacaroteno, vitaminas complexo B, cálcio e potássio, o inhame ainda auxilia na saúde dos ossos e na manutenção dos tecidos, além de aumentar as nossas defesas. Pronta para fazer do tubérculo seu aliado?

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