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Tire suas dúvidas sobre o rolinho de liberação miofascial

Aprenda como transformar o acessório em um grande aliado para os treinos intensos e contra as dores musculares

Por Giulia Granchi
Atualizado em 30 abr 2024, 17h34 - Publicado em 8 fev 2017, 17h07
Mulher fazendo liberação miofascial em casa
 (YekoPhotoStudio/Thinkstock/Getty Images)
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Se você não conhece a liberação miofascial, deve estranhar quando alguém na academia passa um rolinho de espuma pelo corpo. A cena pode parecer meio boba, mas na realidade, o hábito é muito útil para as praticantes de esporte.

A explicação do nome da técnica vem da junção de mio (músculo) com fáscia (tecido). A liberação se trata de uma automassagem que diminui a tensão dos músculos causada pela intensidade dos treinos, má postura e até lesões.

Tiramos as principais dúvidas sobre o acessório com o personal trainer Rafael Trindade (@coachrafatrindade), do centro de perfomance 4Perform, para que você possa usá-lo como um grande aliado no seu treino!

Quais são as diferenças entre cada variação do acessório?

Existem diversos rolinhos de liberação miofascial. O foam roller (rolo de espuma) é muito bom para liberar músculos grandes como posteriores de coxa, quadríceps, dorsais e glúteos. Já os sticks e bolinhas são mais voltados aos músculos pequenos ou pontos específicos nos quais você deseja realizar a liberação.

Para quais modalidades ele é indicado?

Costumo dizer que a liberação miofascial faz parte de um processo de educação corporal e pode ser usada em todos os tipos de treinamento (corrida, musculação, crossfit…). Se a musculatura estiver cansada, não há motivos para não usar o rolinho na recuperação. Inclusive, alguns dos meus alunos têm seus próprios acessórios e fazem uso deles assim que acordam.

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Ele deve ser usado antes ou depois do treino? Há diferença?

Vale usar o acessório antes dos exercícios nos músculos que serão mais exigidos no treino. Já no pós, considere duas situações em que a liberação é muito bem-vinda: imediatamente após o exercício, ainda na academia, e 24-48 horas após, quando ocorre a DTM (dor muscular tardia).

Veja também: 4 regras que fazem o alongamento dar certo

Para a liberação ser efetiva, ela precisa doer?

A dor não precisa ser uma regra, mas devemos aplicar uma pressão ideal no músculo-alvo para que a liberação seja, de fato, efetiva, e isso pode doer um pouco. Cada pessoa tem certa capacidade de suportar dor, então, converso com a aluna para saber quanto está incomodando e conduzo a atividade sempre de acordo com os limites dela.

O alongamento pode substituir a liberação miofascial?

Apesar de ser importante, o alongamento não substitui a liberação, que consegue atingir os músculos isoladamente, proporcionando pressão em lugares específicos que o corpo necessita.

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E mais: O cuidado que você precisa tomar para evitar lesões no treino

Todo mundo pode usar o rolinho ou quem tem alguma lesão muscular ou está se recuperando deve tomar cuidado?

Todos podem usá-lo, afinal é uma automassagem. Em relação a lesões, a liberação pode até estimular a recuperação muscular fazendo com que aumente a irrigação sanguínea da região.

O que é mais indicado: a automassagem ou a liberação feita por outra pessoa?

É importante que você conheça o seu corpo para que possa realizar a autoliberação. Mas é sempre indicado que haja um profissional para conduzir a técnica, ou se possível, fazer a liberação para você.

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