10 motivos por que vale a pena acompanhar a Olimpíada de Inverno
A competição já trouxe momentos e mensagens pra lá de emocionantes
É real: somos fãs de Olimpíadas. Apesar de estarmos mais familiarizadas com as edições de verão, não podemos negar que os Jogos de Inverno também mexem com nossos corações. E a edição de 2018, que acontece em Pyeongchang, na Coreia do Sul, está ainda mais especial. Não viu nada ainda? Aí vão alguns motivos por que você deveria ficar ligada nas competições, que terminam no dia 25 de fevereiro.
1. Tem brasileiras guerreiras competindo
Jaqueline Mourão, de 42 anos, somou seis participações em Olimpíadas (quatro de inverno e duas de verão) ao competir na prova de 10 km de ski cross country. Esse total é um recorde entre as representantes brasileiras nos Jogos Olímpicos – apenas a futebolista Formiga havia alcançado esse feito. Com o tempo de 30’53”, Jaqueline ficou com a 74ª colocação entre 90 competidoras, conseguindo a melhor marca latino-americana na prova.
2. Movimentos dificílimos foram executados
Mirai Nagasu foi a terceira mulher na história e a primeira americana a fazer com sucesso um Triple Axel (movimento em que a patinadora dá três voltas e meia no ar antes de aterrissar) durante a patinação artística por equipes em Olimpíadas. Para Mirai, o momento foi muito especial: “Gente, que dia. É para isso que trabalhamos”, escreveu em sua conta no Instagram.
3. Uma atleta está lutando por liberdade
A iraniana Forough Abbasi, que compete no esqui alpino, foi aos jogos com um objetivo que vai além das medalhas: ela quer mostrar que as mulheres de seu país podem ser livres e as atletas são capazes de competir com a elite esportiva de qualquer lugar do mundo. “Estou feliz que sou iraniana, muçulmana e que posso ser livre em todas as disputas. Tudo está ótimo para mim”, disse à Reuters.
4. Sorvete antes da prova?
No Twitter, a americana Chloe Kim, atleta de snowboard halfpipe, contou que queria tomar sorvete pouco tempo antes de competir – e a internet foi à loucura! Durante a prova, Chloe, que tem apenas 17 anos e é filha de sul-coreanos, garantiu a medalha de ouro com uma volta praticamente perfeita – e conquistou ainda mais fãs. Ela se tornou a mais jovem a subir no pódio na modalidade.
5. Quem não tem namorado…
… Usa calças românticas! Em homenagem ao Valentine’s Day, o Dia dos Namorados em vários países do Hemisfério Norte, o time norueguês masculino de curling vestiu calças cor-de-rosa cheias de corações. Fofos <3
6. Conhecemos atletas megadivertidos nas redes sociais
Em seu Instagram, o suíço Fabian Bösch mostrou que ainda não entende como funcionam as escadas rolantes… Mas nós aconselhamos: não tente isso nos shoppings!
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7. Os Jogos levantam a bandeira contra o assédio sexual
A organização da Olimpíada de Inverno de Pyeongchang criou quatro centros de apoio e aconselhamento a sobreviventes de violência sexual dentro do parque olímpico. O intuito é combater casos como o do ex-médico da equipe de ginástica artística americana Larry Nassar, que abusou de mais de cem atletas durante a carreira.
Chamados Centros de Apoio a Igualdade de Gênero, os núcleos oferecem aconselhamento prático a vítimas de violência, apoio jurídico, médico e psicológico a todos os participantes da competição.
8. É a edição com o maior número de atletas homossexuais
Catorze atletas se declararam homossexuais ao se inscreverem nessas Olimpíadas. O número pode parecer pequeno, mas é o dobro dos Jogos de Sochi, em 2014, e um recorde. “Estamos aqui. Somos gays. Acostume-se”, escreveu Gus Kenworthy, esquiador americano.
9. A delegação finlandesa lida com o stress fazendo tricô
Cerca de metade dos 102 membros da equipe olímpica finlandesa adotou o tricô como forma de desestressar antes das competições, de acordo com a Reuters. O treinador Antti Koskinen, por exemplo, trabalhou com lã e agulhas pouco antes de seu atleta entrar em ação.
10. Esporte como arma contra conflitos políticos
Por fim, a Olimpíada de Pyeongchang deixa uma mensagem importante: o esporte é uma arma poderosa contra as desavenças políticas que assolam o mundo atualmente. Na abertura do evento, as delegações das Coreias do Norte e do Sul desfilaram juntas, enchendo a festa de simbolismo. Foi a décima vez que representantes dos dois países caminharam lado a lado em eventos esportivos, ignorando a rivalidade entre governos.
Além disso, pela primeira vez na história, uma seleção formada por jogadoras norte e sul-coreanas disputou uma Olimpíada. O time unificado da Coreia foi o de hóquei feminino e, apesar de ter sido derrotado pela Suíça por 8 a 0, as esportistas ganharam a admiração do público.