Continua após publicidade

10 motivos por que vale a pena acompanhar a Olimpíada de Inverno

A competição já trouxe momentos e mensagens pra lá de emocionantes

Por Giulia Granchi
Atualizado em 21 out 2024, 17h38 - Publicado em 16 fev 2018, 16h30
Patinadora olímpica Mirai Nagasu
Mirai Nagasu foi a primeira mulher norte-americana na história a realizar um Triple Axel com sucesso em Olimpíadas (Maddie Meyer / Equipa/Getty Images)
Continua após publicidade

É real: somos fãs de Olimpíadas. Apesar de estarmos mais familiarizadas com as edições de verão, não podemos negar que os Jogos de Inverno também mexem com nossos corações. E a edição de 2018, que acontece em Pyeongchang, na Coreia do Sul, está ainda mais especial. Não viu nada ainda? Aí vão alguns motivos por que você deveria ficar ligada nas competições, que terminam no dia 25 de fevereiro.

1. Tem brasileiras guerreiras competindo

Jaqueline Mourão, de 42 anos, somou seis participações em Olimpíadas (quatro de inverno e duas de verão) ao competir na prova de 10 km de ski cross country. Esse total é um recorde entre as representantes brasileiras nos Jogos Olímpicos – apenas a futebolista Formiga havia alcançado esse feito. Com o tempo de 30’53”, Jaqueline ficou com a 74ª colocação entre 90 competidoras, conseguindo a melhor marca latino-americana na prova.

View this post on Instagram

42 anos, 6 participações olímpicas (4 de inverno e 2 de verão), muita experiência e o brilho no olho de quem ama o que faz. Prazer, @jaquelinemourao ! #TimeBrasil #PyeongChang2018 ❄️🇧🇷

A post shared by Time Brasil (@timebrasil) on

2. Movimentos dificílimos foram executados

Mirai Nagasu foi a terceira mulher na história e a primeira americana a fazer com sucesso um Triple Axel (movimento em que a patinadora dá três voltas e meia no ar antes de aterrissar) durante a patinação artística por equipes em Olimpíadas. Para Mirai, o momento foi muito especial: “Gente, que dia. É para isso que trabalhamos”, escreveu em sua conta no Instagram.

View this post on Instagram

Guys, what a day. These are the moments we work for. ❤️

A post shared by Mirai Nagasu (@mirainagasu) on

3. Uma atleta está lutando por liberdade

A iraniana Forough Abbasi, que compete no esqui alpino, foi aos jogos com um objetivo que vai além das medalhas: ela quer mostrar que as mulheres de seu país podem ser livres e as atletas são capazes de competir com a elite esportiva de qualquer lugar do mundo. “Estou feliz que sou iraniana, muçulmana e que posso ser livre em todas as disputas. Tudo está ótimo para mim”, disse à Reuters.

Continua após a publicidade
View this post on Instagram

Finally I did that, I Broke my time and I was so so so better than my last olympic یه وقت هایی هم خودتون، خودتون رو بغل کنید!! به خودتون بگید خیلی بهت افتخار می کنم، راه درازی اومدی.. خیلی خوشحالم که تونستم با اختلاف زیاد رکورد خودم رو توی المپیک جابجا کنم اول از همه خدا رو شاکرم که تونستم برای بار دوم سهمیه المپیک رو کسب کنم و جا داره در این مورد به خودم افتخار کنم ٢. همه جا گفته بودم که اینبار به المپیک میرم با این هدف که بتونم عملکرد بهتری رو نسبت به المپیک قبل داشته باشم و میخوام اینو به همه بگم که حتی خودم هم از نتیجه ایی که امروز گرفتم شوکه و ذوق زده شدم که با نفر اول جهان توی یکمانش یازده ثانیه فاصله داشتم. این در صورتی بود که مسابقه قبل بهترین فاصله من با نفراول ٢١ثانیه بود واسه این هم برای بار دوم به خودم افتخار میکنم Photo by: @mjamali55 #Olympic #pyeongchang2018 #foroughabbasi #Shiraz #Iran #iranski #iranskiteam #forough_abbasi #skinews #shiraz1400 #winterolympicgames

A post shared by فروغ عباسی (@foroughabbasi1) on

Continua após a publicidade

4. Sorvete antes da prova?

No Twitter, a americana Chloe Kim, atleta de snowboard halfpipe, contou que queria tomar sorvete pouco tempo antes de competir – e a internet foi à loucura! Durante a prova, Chloe, que tem apenas 17 anos e é filha de sul-coreanos, garantiu a medalha de ouro com uma volta praticamente perfeita – e conquistou ainda mais fãs. Ela se tornou a mais jovem a subir no pódio na modalidade.

View this post on Instagram

These two amazing humans

A post shared by Chloe Kim (@chloekim) on

5. Quem não tem namorado…

… Usa calças românticas! Em homenagem ao Valentine’s Day, o Dia dos Namorados em vários países do Hemisfério Norte, o time norueguês masculino de curling vestiu calças cor-de-rosa cheias de corações. Fofos <3

Continua após a publicidade

6. Conhecemos atletas megadivertidos nas redes sociais

Em seu Instagram, o suíço Fabian Bösch mostrou que ainda não entende como funcionam as escadas rolantes… Mas nós aconselhamos: não tente isso nos shoppings! 10 motivos por que vale a pena acompanhar a Olimpíada de Inverno

View this post on Instagram

After 20 years I still couldn't figure out how these things work! Am I doing it right? 📽: @jonashunziker

A post shared by Fabian Bösch (@buhsch) on

 Assine nossa newsletter e fique por dentro das últimas notícias de BOA FORMA

7. Os Jogos levantam a bandeira contra o assédio sexual

A organização da Olimpíada de Inverno de Pyeongchang criou quatro centros de apoio e aconselhamento a sobreviventes de violência sexual dentro do parque olímpico. O intuito é combater casos como o do ex-médico da equipe de ginástica artística americana Larry Nassar, que abusou de mais de cem atletas durante a carreira.

Chamados Centros de Apoio a Igualdade de Gênero, os núcleos oferecem aconselhamento prático a vítimas de violência, apoio jurídico, médico e psicológico a todos os participantes da competição.

View this post on Instagram

Wow, the Olympic Rings are on the top of the speed skating venue for #PyeongChang2018!😲 오륜 마크가 선명하게 그려진 강릉 스피드 스케이팅 경기장! 여기서 퍼질 함성 소리에 벌써부터 두근두근💙 ______________ #PyeongChang2018 #PyeongChang #Olympics #Paralympics #Gangneung #passion #speed #skating #2018평창 #동계올림픽 #올림픽 #패럴림픽 #강릉 #스피드스케이팅 #이상화 #이승훈 #모태범 #박승주

A post shared by PyeongChang2018 (@pyeongchang2018) on

Continua após a publicidade

8. É a edição com o maior número de atletas homossexuais

Catorze atletas se declararam homossexuais ao se inscreverem nessas Olimpíadas. O número pode parecer pequeno, mas é o dobro dos Jogos de Sochi, em 2014, e um recorde. “Estamos aqui. Somos gays. Acostume-se”, escreveu Gus Kenworthy, esquiador americano.

9. A delegação finlandesa lida com o stress fazendo tricô

Cerca de metade dos 102 membros da equipe olímpica finlandesa adotou o tricô como forma de desestressar antes das competições, de acordo com a Reuters. O treinador Antti Koskinen, por exemplo, trabalhou com lã e agulhas pouco antes de seu atleta entrar em ação.

10. Esporte como arma contra conflitos políticos

Por fim, a Olimpíada de Pyeongchang deixa uma mensagem importante: o esporte é uma arma poderosa contra as desavenças políticas que assolam o mundo atualmente. Na abertura do evento, as delegações das Coreias do Norte e do Sul desfilaram juntas, enchendo a festa de simbolismo. Foi a décima vez que representantes dos dois países caminharam lado a lado em eventos esportivos, ignorando a rivalidade entre governos.

Além disso, pela primeira vez na história, uma seleção formada por jogadoras norte e sul-coreanas disputou uma Olimpíada. O time unificado da Coreia foi o de hóquei feminino e, apesar de ter sido derrotado pela Suíça por 8 a 0, as esportistas ganharam a admiração do público. 

View this post on Instagram

Historical moment as Korean athletes unite as one as they march into #PyeongChang2018. 우리 선수들이 #2018평창 동계올림픽 개회식 선수 입장의 마지막을 장식했습니다. 감격적인 순간입니다! #평화올림픽 #OlympicTruce #peace4me

A post shared by PyeongChang2018 (@pyeongchang2018) on

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.