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Dor nas costas: principais causas e o que fazer para aliviar

Essa condição pode variar de um desconforto leve a uma dor intensa e debilitante, chegando até mesmo a prejudicar a qualidade de vida dos indivíduos

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 5 jun 2023, 21h00 - Publicado em 5 jun 2023, 17h35

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dor nas costas é um incômodo que afeta cerca de 80% das pessoas em algum momento da vida. Isso porque diversos hábitos comuns na sociedade atual favorecem o seu surgimento, entre eles, ficar sentado por longas horas, não praticar exercícios físicos, estresse e dormir mal.

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Quando passamos muito tempo em frente às telas eletrônicas ou temos um estilo de vida sedentário, contribuímos para o enfraquecimento dos músculos das costas e para a postura inadequada, aumentando as chances de desenvolver dores e lesões nessa parte do corpo.

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Já o estresse, por provocar a liberação de hormônios que intensificam a percepção da dor e causar tensão muscular, também é considerado um dos principais aspectos desencadeantes desse desconforto. Além disso, problemas de saúde, como desgaste no disco intervertebral, escoliose, osteoporose, artrite, hérnia de disco e tumores, fazem parte dessa lista.

Em entrevista à Boa Forma, o Dr. Rodolfo Carneiro, neurocirurgião e especialista em coluna, ainda afirma que a obesidade é outra possível causa. “O excesso de peso pode colocar sobrecarga adicional na coluna e nos músculos das costas, aumentando o risco de dores nesse local e problemas relacionados”.

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COMO PREVENIR?

A prevenção desse desconforto envolve a adoção de algumas medidas saudáveis. Você pode começar, por exemplo, reservando um tempinho na sua rotina para se movimentar. Afinal, além de fortalecer a musculatura do corpo, a atividade física tem um papel crucial no alívio das tensões emocionais, que são fatores de risco para a dor nas costas.

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“Se exercitar regularmente melhora a circulação sanguínea, o que ajuda a nutrir os discos entre as vértebras, desenvolve a flexibilidade e a amplitude de movimento e auxilia na manutenção de um peso saudável. Natação, yoga, pilates ou caminhada são modalidades que podem ser muito eficazes”, diz o médico, que também ressalta a importância de ter uma dieta equilibrada.

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Se você é uma daquelas pessoas que passam o dia inteiro sentadas, seja trabalhando ou estudando, não deixe de prestar atenção na sua postura e de mantê-la sempre correta. Para isso, deixe as costas retas, os pés apoiados no chão, os joelhos em um ângulo de 90 graus, os ombros relaxados e os braços apoiados confortavelmente no apoio da cadeira ou na mesa. Ah, e esse mesmo cuidado deve ser mantido quando estiver em pé.

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O Dr. Rodolfo alerta que é preciso ter uma série de precauções na hora de realizar alguns movimentos cotidianos, entre eles, o manuseio de objetos pesados. “Quando for levantar algo pesado, faça isso usando as pernas e os joelhos, e não as costas”, recomenda.

Um hábito que afeta negativamente a saúde da coluna é o tabagismo, pois fumar reduz o fluxo de sangue para essa parte do corpo, comprometendo a hidratação dos discos, estruturas responsáveis pela flexão do tronco, pelas inclinações laterais, pelas rotações e por amortecer os impactos entre as vértebras.

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Por fim, o especialista cita que “uma boa postura para dormir e um colchão e travesseiro de boa qualidade podem fazer uma grande diferença“.

O QUE FAZER PARA ALIVIAR A DOR NAS COSTAS?

É claro que os medicamentos, especialmente os analgésicos e os anti-inflamatórios, podem ser úteis para lidar com esse incômodo. No entanto, existem outras estratégias que devem ser consideradas, de acordo com o Dr. Rodolfo. Confira algumas delas:

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QUANDO SE PREOCUPAR?

A dor nas costas é uma queixa que, na maioria das vezes, pode ser tratada por meio de ações simples (repouso, remédios de venda livre, terapia térmica, entre outras).

Geralmente, melhora em até seis semanas, porém, se persistir por mais tempo e não amenizar com o descanso, o ideal é procurar um atendimento médico. Essa recomendação também vale para outras situações, sendo elas:

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“O médico pode realizar exames físicos e solicitar exames de imagem, como raio-X, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, a fim de determinar a causa e desenvolver um tratamento adequado. Se as opções conservadoras não forem eficazes e o motivo do problema for identificado como uma condição que pode ser tratada cirurgicamente, a cirurgia pode ser considerada. No entanto, esse procedimento é considerado como último recurso. Lembre-se de que é fundamental seguir as recomendações do profissional e trabalhar em conjunto para encontrar a melhor abordagem para a sua situação específica”, conclui o Dr. Rodolfo.

 

 

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