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Suspensus: pilates aéreo que define o corpo e melhora a postura

Realizada no ar, a modalidade usa balanço, lira e tecido para auxiliar – ou dificultar – os exercícios de uma forma bem divertida

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 17 fev 2020, 15h12 - Publicado em 31 jul 2017, 15h36

Uma nova modalidade vem ganhando espaço nos estúdios de pilates: o suspensus. Criado no Brasil, ele utiliza cinco plataformas aéreas para deixar os exercícios ainda mais desafiadores – ou para auxiliar a recuperação de quem sofreu alguma lesão. “Misturamos os princípios do pilates, circo, balé, fisioterapia e funcional para conseguir atingir a musculatura mais profunda e, ao mesmo tempo, alinhar o corpo”, explica Vanessa Alves, fisioterapeuta e idealizadora da metodologia.

Como todos os movimentos podem ser adaptados, o suspensus está liberado para qualquer pessoa – crianças, gestantes e idosos. “Se o objetivo for emagrecimento, também dá para fazer um circuito mais intenso que acelera a frequência cardíaca e gasta mais calorias”, diz Vanessa. Conheça, abaixo, os aparelhos (três deles, exclusivos da modalidade) usados durante a aula e seus benefícios.

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Air Mat

Em uma plataforma quadrada, os abdominais e agachamentos ficam bem mais difíceis. “Mesmo sem fazer um exercício específico para o core, você precisa recrutá-lo o tempo todo para manter o equilíbrio.” Não dá para roubar!

Aluna fazendo abdominal no air mat do Suspensus
Aluna fazendo abdominal inferior sobre o Air Mat (Divulgação/Suspensus)

Columpio

O tecido criado por monges budistas há séculos se transformou no queridinho das alunas (principalmente por causa das invertidas , que dão ótimas fotos). “Ele pode servir como apoio para você corrigir a execução de um exercício que não consegue fazer sozinha, como um afundo  simétrico”, explica Vanessa. Já para as mais avançadas, a instabilidade se torna um grande desafio. “Algumas alunas até falam que, depois da aula, estão sentindo músculos que eram, até então, desconhecidos [risos].” O medo de altura também é superado de uma forma bem lúdica [abaixo, nossa editora de fitness, Daniela Bernardi, conta como foi sua experiência].

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aula de suspensus o pilates aéreo
À esquerda, aluna no tecido Columpio. No centro, a lira do circo. À direita, a plataforma PowerBalance (Divulgação/Suspensus)

Lira

O bambolê de circo deixa de ser um acessório acrobático e ganha uma função mais com a cara do pilates, com o objetivo de fortalecer e melhorar a postura. “Ele começa a se mover assim que você senta nele, o que faz com que pequenos movimentos se transformem em grandes desafios.”

PowerBalance

Parece brincadeira de criança, mas não é. Os exercícios feitos em cima do balanço (ou embaixo, quando ele é usado como um trapézio de circo) exigem bastante resistência muscular.

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PowerCord

A fita suspensa (também conhecida como TRX) ganhou um novo status de dificuldade: presa a duas roldanas, ela é mais instável, o que obrigada você a usar mais força para realizar os movimentos – como uma prancha ou uma remada – de uma forma bem controlada.

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Mulher fazendo prancha na aula de Suspensus
Praticante fazendo prancha no PowerCord (Divulgação/Suspensus)

BOA FORMA testou

“Há dois anos, fiz pilates quando lesionei meu ombro. Confesso que, apesar de ter resolvido minha dor, não me identifiquei tanto com a modalidade, que é mais pacata do que os treinos intensos de funcional aos quais estou acostumada. Achei que com o suspensus seria a mesma coisa. De jeito nenhum! A Vanessa montou um circuito bem power de uma hora que, além de acelerar minha frequência cardíaca, exigiu cada musculatura do meu corpo (até a mais profunda!).

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Uma das aulas mais bacanas que já experimentei: @suspensus. Combinação aérea de pilates, circo, funcional e muita consciência corporal. Exercícios que exigem o máximo da sua musculatura mais profunda de um jeito bem divertido, inteligente e saudável! Obrigada, @vanoalves! #TreinarSuarECurtir #atitudeboaforma #BoaFormaDeAgosto

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Eu, que faço vinte burpees seguidos, não consegui realizar alguns dos exercícios – e tive dificuldade em tantos outros. É como se eu tivesse que acionar áreas que não estavam conectadas com meu cérebro: não tive força, por exemplo, para estabilizar o abdominal canivete em cima do balanço. Mas sabe o que é muito legal? Você consegue perceber, claramente, sua evolução durante a aula – o que parecia inatingível no começo, acaba sendo possível depois de algumas tentativas. E, assim como no pilates, a Vanessa corrigia a todo momento minha postura (o que é ótimo para uma jornalista que passa oito horas ou mais à frente do computador). Ainda fechamos com chave de ouro: fizemos algumas invertidas no tecido colorido, o que foi muito divertido.” Daniela Bernardi, editora de fitness

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